Ribeirão Preto ist für mich wie meine Heimatstadt. Ich bin zwar hier nicht geboren, aber hier bin ich zur Schule gegangen, und später habe ich auch hier studiert. Die Stadt ist, für brasilianische Verhältinisse, mittelgross, für mich die ideale Grösse, da ich nie scharf auf Grossstädte war. Hier findet man fast alles was das Herz begehrt (sogar Gummibärchen von Haribo, auch wenn sie dann „sauteuer“ sind....). Aber ein Problem hat die Stadt... Und zwar die Zuckerrohrplantagen drum herum. Es gibt kaum etwas anderes... Und jetzt kommt die Zeit, in der die ganzen Plantagen im Brand gesetzt werden! Jawohl, zum Ernten werden sie zuerst angesteckt! Die Luft wird duchsetzt von schwarzen Flocken, die vom Himmel fallen, wie schwarzer Schnee.
Letztes Jahr gab es ein Aufschrei der Bervölkerung, das sie damit aufhören sollten, weil dieses Anstecken die Arbeit zwar erleichtert, aber nicht zwingend notwendig für die Ernte ist. Das hat die Situation ein bisschen verbessert, aber dieses Jahr ist diese Bewegung nicht so stark und es „schneit“ wieder, den ganzen Tag...
Das trägt dazu bei, dass der Wasserkonsum steigt, weil man ständig putzen muss und eigentlich nie fertig damit wird. Langsam wird das Wasser knapp, dae Regen hat sich dieses Jahr verspätet, und in vielen Städten wird das Wasser, wegen Sparmassnahmen, zeitweise abgeschaltet. Das ist ein Teufelskreis und ich sehe da kein Ende, dafür gibt es zu viele Interessenkonflikte.
Armes Land, arme Leute!
*****************************
Ribeirão Preto é para mim minha cidade natal. Eu não nasci aqui, mas aqui fui à escola e, mais tarde à universidade. A cidade é, para os padrões brasileiros, de médio porte, o que para mim representa o tamanho ideal. Eu nunca quis viver em cidades grandes. Aqui encontra-se quase tudo o que se deseja (até ursinhos de goma da Haribo, mesmo que por preço exorbitante). Mas a cidade tem um problema... As plantações da cana ao seu redor. Não existe praticamente mais nada a não ser cana-de-açúcar... E agora vem o tempo no qual ateia-se fogo a elas. Sim, para a colheita elas são queimadas. O ar se torna saturado de flocos negros que caem do céu, como neve preta.
No ano passado a população fez uma campanha para que se acabasse com as queimadas, que facilitam o trabalho de colheita, mas não são necessárias a esta. A situação melhorou um pouco, mas neste ano a campanha, se existe, está fraca e o dia todo “neva”.
Isso ajuda a aumentar o consumo de água, porque as pessoas sentem a necessidade de limpar tudo, num trabalho sem fim. A água começa a se tornar escassa, este ano as chuvas estão atrasadas e em diversas cidades já se fala em racionamento, em algumas a água já está sendo desligada em certos horários, para gerar uma economia forçada. Isso é um círculo vicioso e eu não vejo um final para esta situação, hámuitos conflitos de interesse nesta história.
Pobre país, pobres cidadãos!